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Friday 21 May 2010

A DESTRUICAO DOS BANCOS OFICIAIS FHC

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A destruição dos bancos oficiais
Revista da Fenae , fevereiro de 1998




A crise asiática serviu para confirmar o triste papel de "lixeira" para as operações podres do mercado financeiro que a equipe FHC tem reservado à Caixa Econômica Federal (e ao Banco do Brasil). Com ela, houve um salto de 7,8 bilhões para 9,3 bilhões de reais, nos "empréstimos" da instituição a outros bancos, engessando-se recursos que, se aplicados livremente no mercado, certamente ofereceriam rentabilidade maior. A mesma política antilucro - para a CEF - de sempre, da qual o "calote" no pagamento, pelo Tesouro, dos créditos do FCVS - Fundo de Compensação de Variações Salariais é um exemplo escrachado. Em 1995/1996, época da "quebra" do Nacional e lançamento do Proer, a Caixa tinha 6 bilhões de reais de FCVS vencidos, isto é, a receber. Em lugar de "comprá-los" para usar naquela operação, a equipe FHC pagou pela compra de FCVS de três bancos privados - créditos que, ao contrário da CEF, sequer estavam vencidos... Sem falar, claro, na clamorosa compra de "contratos imobiliários" dos bancos falidos, ou não, que o presidente Sérgio Cutolo chamou de "ativos de boa liquidez e rentabilidade". O balancete de outubro da CEF mostrou como o Sr. Cutolo estava certo: foi preciso provisonar (lançar como prejuízo) nada menos de 100 milhões de reais que a CEF "adquiriu" do Banco Econômico. O prejuízo de 325 milhões no balancete de outubro da Caixa certamente vai servir de munição para a equipe econômica e porta-vozes "neoliberais", como o ex-ministro Mailson da Nóbrega, para os ataques aos bancos oficiais. Ataques baseados sempre em meias verdades ou mentiras totais, como as manchetes que Brasília plantou nos jornais, alardeando que o "socorro" aos bancos estaduais chegará a 50 bilhões de reais, contra 36 bilhões previstos inicialmente. Razões do acréscimo, segundo o mesmo "estudo": mais 4 bilhões na dívida do Estado de São Paulo para com o Banespa (devido à demora do acordo); mais 3 bilhões na parte "podre" do Banerj, cuja parte lucrativa já foi privatizada; e 7 bilhões de pagamento da dívida do mesmo Estado de São Paulo para com a Caixa Econômica Estadual, que não havia sido computada anteriormente. Na prática, nenhuma operação de "socorro" aos próprios bancos. Mas, dentro da política de "delenda" instituições governamentais, qualquer mentira é válida para a equipe FHC.

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