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Friday 21 May 2010

O " ROMBO" DA CAIXA

NAO COMPREENDO COMO O POVO DE SAO PAULO AINDA VOTA EM QUEM LHES ENFIA A FACA PELAS COSTAS.
TODOS OS PERSONAGENS HISTORICOS DO PSDB/DEM, SEMPRE FORAM A FAVOR DA DIMINUICAO (OU PARA SER MAIS EXATA, EXTINCAO!) DA MAQUINA ESTATAL (OU SEJA SUCATEAMENTO ). SO QUE ANTES NAO SABIAMOS O QUAO DESTRUTIVA ERA SUA IDEIA DE PRIVATIZACAO. TAO PERNICIOSA. REALMENTE O PAULISTANO E'; COMPLETAMENTE; CEGO. NAO TEM RACIOCINIO. E' EGOISTA!
NAO SE DAO NEM AO CUIDADO DE INVESTIGAR A VERDADE. PARA ELES IMPORTA UM DIPLOMA, NEM QUE SEJA DE MENTIRINHA (HEHEHE)


O ‘‘rombo’’ da Caixa
Jornal Diário Popular , quinta-feira 6 de julho de 2000.




De repente, os brasileiros têm outra decepção com a notícia de que a Caixa Econômica Federal também tem um ‘‘rombo’’ de bilhões e bilhões de reais, e que o governo teria de desembolsar esses bilhões, para a CEF não quebrar. Se você está entre os decepcionados, ‘‘esfrie a cabeça’’, procure a verdade — e vai descobrir que, mais uma vez, o governo e a grande imprensa estão montando um festival de mentiras com um único objetivo: convencer a opinião pública de que o melhor é ‘‘privatizar’’ a Caixa, vendê-la ou doá-la a grupos estrangeiros, como já foi feito vergonhosamente com outras empresas estatais.

A ‘‘guerra de informação’’ é para abrir caminho à privatização, não apenas da CEF, mas também do Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia, isto é, todas as instituições oficiais de crédito federais, obedecendo-se mais uma vez aos interesses dos países ricos, do Fundo Monetário Internacional e banqueiros internacionais. A estratégia usada contra a CEF é a mesma que foi adotada em 1996 contra o Banco do Brasil, ou contra o Banespa e outros bancos estaduais: inventa-se um grande ‘‘rombo’’, apavora-se a opinião pública, que, manipulada, fica a favor da privatização.

Desta vez, o tiro deve sair pela culatra. O governo está procurando lã e pode ficar nu, diante da opinião pública. Por quê? Depois de anos de apatia diante das barbaridades cometidas na venda das estatais, há agora uma forte reação no Congresso e dentro do próprio PSDB contra essas privatizações dos bancos federais, ‘‘recomendadas’’ em relatório de uma empresa de consultoria estrangeira contratada pelo governo FHC. A divulgação desse documento, prevendo graves prejuízos para os bancos estatais a partir do ano 2003, trouxe um efeito com o qual o governo certamente não contava: desta vez, deputados e senadores não vão apenas engolir as conclusões dos estudos apresentados pelos consultores. Querem investigar todos os cálculos, e, mais ainda, se houver mesmo riscos de prejuízos pela frente, querem descobrir a sua origem, isto é, como é possível, que medidas e decisões têm comprometidos os lucros de instituições gigantescas, que deveriam proporcionar ganhos fabulosos ao Tesouro.

Ao fazer um levantamento minucioso das operações desses bancos nos últimos anos, o Congresso vai descobrir duas aberrações principais. Primeiro, que os ‘‘rombos’’ têm sido inventados pela equipe econômica FHC/FMI/banqueiros internacionais. Segundo, que essa mesma equipe econômica tem adotado, ano após ano, medidas escandalosas para garantir grandes lucros aos bancos privados às custas da CEF e do Tesouro. Verdadeiros crimes de lesa-contribuinte que o Congresso ignorou, ao longo dos anos, e que agora pode desvendar. Os negócios da China envolvem o FGTS, FCVS, os contratos de financiamento de imóveis, os juros cobrados e por aí afora, como se verá amanhã.

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